Obscuro objecto de desejo Ana Pissarra e Cristina D’Eça Leal
A identidade é vista na perspectiva fetichista do desejo, enquanto objecto em falta, que transposto para o
terreno crítico da política vê o controle da identidade enquanto acto de apropriação do imaginário, do que
se deseja possuir mas escapa ao seu controle, logo, submerso em práticas de manipulação, regulação,
em conformidade com um contexto de domínio, ainda que desviante da identidade. A representação das
identidades surge aqui como um terreno de exercício de poder informativo, munido de tácticas descritivas
como sexo, raça, cor de olhos, altura, peso, profissão, meros artifícios duma tipificação, numa
nomenclatura que visa a abstracção do indivíduo, não a valência da sua identidade.
Foyer de entrada
A identidade é vista na perspectiva fetichista do desejo, enquanto objecto em falta, que transposto para o
terreno crítico da política vê o controle da identidade enquanto acto de apropriação do imaginário, do que
se deseja possuir mas escapa ao seu controle, logo, submerso em práticas de manipulação, regulação,
em conformidade com um contexto de domínio, ainda que desviante da identidade. A representação das
identidades surge aqui como um terreno de exercício de poder informativo, munido de tácticas descritivas
como sexo, raça, cor de olhos, altura, peso, profissão, meros artifícios duma tipificação, numa
nomenclatura que visa a abstracção do indivíduo, não a valência da sua identidade.
Foyer de entrada
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.