domingo, 30 de janeiro de 2011

Programa do dia 4 de Fevereiro de 2011

1ºDia – 4 de Fevereiro de 2011 (sexta-feira)


 9,15h - Sessão de Abertura
10h – Conferência - Ilana W. Novinsky - “Reflexões Psicanalíticas sobre a Tolerância”

           Comentário – João Seabra Diniz

Presidente da Mesa – Celeste Malpique


11h30 – Painel 1– O Insuportável Estranho

Motes:

O estranho como organizador psicológico; o estranho como organizador social; do estranho ao diferente, do diferente ao “inferior”, do “inferior” ao inimigo; raízes filogenéticas e ambientais do estranho; a  diferença, um garante da identidade?; repúdio instintivo à diferença: campo biológico e sociológico: discriminação racial, religiosa, sexual; os estigmas e preconceitos – deficiências, doença mental, grupos fechados...; incompletude, falha e intolerância à diferença; da indiferenciação à separação/ in-tolerância ao estranho; o estrangeiro; os mecanismos inconscientes da intolerância.

Convidados:



Maria José Gonçalves

Jorge Vala

Luís Moniz Pereira

Moderador: 
Vasco Tavares dos Santos


15h00 – Painel 2 – Intolerância ao Pensamento


Motes:

 A difícil tarefa de pensar…; mudança e incerteza ;pensamento de grupos e massas e intolerância dos grupos e nos grupos; pensamento único, indiferenciação, dogma; o ódio, “esse desconhecido”; "não penso, logo ajo"- psicossomática; como o intolerado se torna intolerante; branqueamento da memória, silenciamento, impossibilidade de uma narratividade; “Quando 2 + 2 = 5” ( George Orwell); intolerância: ditadura da razão, objectivação; haverá na técnica algo de intolerante, de totalitário?Paradigmas, concepções científicas e rupturas; tolerância ao paradoxo.


Convidados



Laborinho Lúcio

João Caraça

Manuela Fleming

Moderador: 

Filomena Carvalhinho



16h30 – Painel 3 – Narcisismo, Poder, Intolerância

Motes:

 Opinião, convicção, verdade. Pensamento dogmático; inquisição, precursora dos sistemas totalitários. Racionalidade repressiva; o Poder pelo Poder- prazer no domínio, na sujeição na humilhação; totalitarismos. Raízes. Democracia/ Ditaduras; a especificidade do contributo psicanalítico para a compreensão da Intolerância; narcisismo de vida e narcisismo de morte; personalidades narcísicas; a psicanálise dos grandes intolerantes; snobismo como intolerância.



Convidados:

André Barata

Rui Ramos

Maria Fernanda Gonçalves Alexandre

Moderador: 
António Mendonça

18h30- IPA- da origem à actualidade (1910-2010)- DOCUMENTÁRIO




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A TORRE DO TOMBO colabora com o nosso Colóquio


A Torre do Tombo irá expor no piso 1 do edifício três documentos que ilustram aspectos tolerância e intolerância em Portugal.

São eles:

"Liber testamentorum"- cartulário que recolhe testamentos de moçárabes a favor do mosteiro a partir de uma data situada entre 911 e 924.


Processo de Diogo Horta, acusado de judaísmo, mercador, com sentença de confisco dos bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé católica, penitências espirituais . Mais tarde foi-lhe retirado o hábito penitencial , levantada a pena de cárcere perpétuo e comutada a pena de penitências espirituais.

Carta de Lei  pela qual D.Luis sanciona o Decreto das Cortes Gerais de 26 de Junho de 1867 que aprova a reforma penal e das prisões, com abolição da pena de morte.




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Exposição : Mandei-o matar porque não havia razão

Tupperwars PIDE

Dá corpo às figuras anónimas que são a fisionomia da barbárie e do massacre. A expressão mais ruidosa
da (In)Tolerância é analisada neste trabalho, sob uma perspectiva de abstracção das identidades para a
construção de meta discursos de poder, como nação, herói, sacrifício. As figuras que representam poses
corporais convencionais de guerra e de ataque são, afinal, faces indistintas que se mesclam no
indeterminismo geral do conceito “inimigo”. Jogos de guerra que se alicerçam na “inocência” educacional
da brincadeira infantil, vistos social e tradicionalmente como um positivo degrau evolutivo para a distinção
entre o “bem” e o “mal”, e para uma esclarecida prática futura da (In)Tolerância, em que os fracos são a
face oculta de toda a História.

Foyer de entrada

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Exposição : Mandei-o matar porque não havia razão

Obscuro objecto de desejo Ana Pissarra e Cristina D’Eça Leal

A identidade é vista na perspectiva fetichista do desejo, enquanto objecto em falta, que transposto para o
terreno crítico da política vê o controle da identidade enquanto acto de apropriação do imaginário, do que
se deseja possuir mas escapa ao seu controle, logo, submerso em práticas de manipulação, regulação,
em conformidade com um contexto de domínio, ainda que desviante da identidade. A representação das
identidades surge aqui como um terreno de exercício de poder informativo, munido de tácticas descritivas
como sexo, raça, cor de olhos, altura, peso, profissão, meros artifícios duma tipificação, numa
nomenclatura que visa a abstracção do indivíduo, não a valência da sua identidade.
Foyer de entrada

A Arte ao serviço do debate

Não Sabe/Não Responde Cristina D’Eça Leal

A capacidade de julgamento que nos demonstra o quão débil é a natureza da sua idoneidade.
A legitimidade de julgar, o seu poder, é o que Não Sabe/Não Responde explora de forma caótica
e cacofónica, confundindo vítimas e carrascos, instrumentos dum sistema que se desculpabiliza da
sua brutalidade aquando das revisões históricas, generalistas, épicas.
Piso -1

Exposição associada ao Colóquio- NÂO PERCAM!

  Na contraluz da diferença (Translation Failure) Ana Pissarra

Partindo do exercício de descrição oral do rosto de um filósofo, por pessoas de condições sociais e meios
culturais diversos, para as quais ele será ou não um conhecido, procede-se à instauração de micronarrativas
que processam leituras e significados heterogéneos de uma mesma identidade. Trata-se de
compelir o confronto entre diferentes linguagens visual/verbal e, de forma mais fracturante, desconstruir
uma identidade possível da alta cultura, através do recurso a discursos que lhe são opostos e
aparentemente sem comunicação possível. Pode a alta cultura tolerar a intromissão de linguagens
e processamento de juízos da baixa cultura? Até que ponto a instauração da diferença cultural não veio
substituir a querela da luta social?
Cabine de tradução junto ao auditório

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nenhum Sistema explicará o mundo em todos os seus aspectos...

Porque não é apenas o interesse que leva os homens a matarem-se mutuamente. É também o dogmatismo. Nada é tão perigoso como a certeza de se ter razão. Nada causa tanta destruição como a obsessão duma verdade considerada absoluta. Todos os crimes da história são consequência de algum fanatismo. Todos os massacres foram cometidos por virtude, em nome da verdadeira religião, do nacionalismo legítimo, da política idónea, da ideologia justa; em suma, em nome do combate contra a verdade do outro, do combate contra Satanás. A frieza e a objectividade, que se reprovam tantas vezes nos cientistas, talvez sejam mais úteis que a febre e a subjectividade para discutir certos assuntos humanos. Porque não são as ideias da ciência que provocam as paixões. São as paixões que utilizam a ciência para sustentar a sua causa. A ciência não conduz ao racismo e ao ódio. É o ódio que faz apelo à ciência para justificar o seu racismo. Podem criticar-se certos cientistas pelo ardor com que por vezes defendem as suas ideias. Mas nenhum genocídio foi ainda perpetrado para fazer triunfar uma teoria científica. No final deste século XX deveria ser claro para todos que nenhum sistema explicará o mundo em todos os seus aspectos e todos os seus pormenores. Ter contribuído para pôr termo à ideia duma verdade intangível e eterna talvez não seja um dos menores títulos de glória do método científico." 
(JACOB, François - O jogo dos possíveis, p.10-11) 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Inscrições

Relembra-se  a todos os interessados que, até 14 de Janeiro de 2011, o preço das inscrições no Colóquio é de 70 euros para profissionais e de 50 euros para estudantes.
A partir dessa data acresce em 10 euros.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Para quem vem de fóra : condições vantajosas- Hoteis

Para poder beneficiar de tarifas mais vantajosas nestes três hoteis deverá mencionar que está inscrito no XXIII Colóquio da S.P.P.- "In-Tolerância a In-Suportável Diferença".



VIP EXECUTIVE -Vila Rica (*****)

Tel: +351 210 043 000
Fax: +351 210 043 033
  Quarto Single : 70           Quarto Duplo : 78
Os valores acima mencionados são diários, por quarto, incluindo pequeno-almoço buffet no restaurante e todas as taxas  Acesso grátis à Piscina (interior), Sauna, Banho Turco e Ginásio (desde que devidamente equipados) no Health Club do Hotel
Ligação gratuita á Internet (Banda Larga)         Valores Net

NH CAMPO GRANDE
DINIS MATEUS | CHEFE DE RECEPÇAO
CAMPO GRANDE 7 1700-087 LISBOA, PORTUGAL | T. 351 217957555 F. 351 217957500 | nhcampogrande@nh-hotels.com | www.nh-hotels.com.

Quarto duplo uso duplo: 90

Quarto duplo uso individual: 83

Preços incluem o pequeno-almoço e iva


 
Hotel Vip Inn Berna
Carlota Almeida Fernandes
Tlf:+351 21 781 43 00
Fax: +351 21 793 62 78
E-mail: hotelberna@viphotels.com
Web: www.viphotels.com

Quarto Single apa 54.30 euros
Quarto Duplo apa 60.60 euros





INSCRIÇÕES

Profissionais e público em geral : 70 Euros (até 14 de Janeiro de 2011)


Estudantes : 50 euros ( até 14 de Janeiro de 2011)


A partir de 15 de Janeiro de 2011


Profissionais e público em geral: 80 euros


Estudantes: 60 euros


Cheque à ordem de:


Sociedade Portuguesa de Psicanálise . Av. da República, 97 - 5º 1050-190 Lisboa


tlf. (+351) 21 797 21 08


Secretariado da S.P.P.- Inês Marques 
e-mail: sppsicanalise@sapo.pt 
 
Local: Lisboa. Torre do Tombo : Lisboa : Portugal



Sociedade Portuguesa de Psicanálise