quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dia 5 de Fevereiro de 2011

9h30 - Conferência- JOSÉ GIL " O Inconsciente e o corpo"


            Comentário - Jaime Milheiro

            Presidente da Mesa- João França de Sousa



11h30 – Painel 4 – Ideologias, Religiões, Maniqueísmo

Motes:

Dualismos, lógica dicotómica; a ideia messiânica e os fundamentalismos ; "em nome do Bem" …ou a “Luz ou as Trevas”; apostasias; o destino do medo nas ideologias e religiões; “Abajo la Inteligencia”. “Viva la Muerte” (General Millán Astray) ou a “ameaçadora” cultura; os fundamentos psicanalíticos das relações totalitárias.












Convidados:

José Sousa e Brito

José Tolentino de Mendonça

Maria Luís Borges de Castro

Moderador: 
Filipe Sá


15h00 – Painel 5 – Limites da Tolerância

Motes:

 Como a tolerância ao inaceitável gera intolerância- Educação, Política, Justiça;tolerância ou hipocrisia?; sentidos e significados da tolerância; indiferenciação e confusão entre bom e mau; negação da gravidade das situações; banalização do mal; tolerância ou submissão? a intolerância por inacção: aceitação das desigualdades, das injustiças…; cultura dominante / culturas periféricas; a intransigência como limite do tolerável; os abusos institucionais e a acção política; da intolerância à sexualidade à tolerância à perversão; “Normalização” da perversão?; pulsional/ educacional, uma dicotomia? Um equilíbrio?













Convidados:

Guilherme Oliveira Martins

Medeiros Ferreira


Manuela Ferraz da Costa

Moderador:
 Rui Aragão




16h30 – Painel 6 – A (des)construção da (In) tolerância


Motes:

 A literatura e as artes como desconstrução/denúncia/combate/reflexo/transformação






Convidados:

Manuel da Silva Ramos

Vasco Araújo

António Costa Santos

Moderador: 
Maria do Carmo  Sousa Lima


 19HOO - ENCERRAMENTO


domingo, 30 de janeiro de 2011

Programa do dia 4 de Fevereiro de 2011

1ºDia – 4 de Fevereiro de 2011 (sexta-feira)


 9,15h - Sessão de Abertura
10h – Conferência - Ilana W. Novinsky - “Reflexões Psicanalíticas sobre a Tolerância”

           Comentário – João Seabra Diniz

Presidente da Mesa – Celeste Malpique


11h30 – Painel 1– O Insuportável Estranho

Motes:

O estranho como organizador psicológico; o estranho como organizador social; do estranho ao diferente, do diferente ao “inferior”, do “inferior” ao inimigo; raízes filogenéticas e ambientais do estranho; a  diferença, um garante da identidade?; repúdio instintivo à diferença: campo biológico e sociológico: discriminação racial, religiosa, sexual; os estigmas e preconceitos – deficiências, doença mental, grupos fechados...; incompletude, falha e intolerância à diferença; da indiferenciação à separação/ in-tolerância ao estranho; o estrangeiro; os mecanismos inconscientes da intolerância.

Convidados:



Maria José Gonçalves

Jorge Vala

Luís Moniz Pereira

Moderador: 
Vasco Tavares dos Santos


15h00 – Painel 2 – Intolerância ao Pensamento


Motes:

 A difícil tarefa de pensar…; mudança e incerteza ;pensamento de grupos e massas e intolerância dos grupos e nos grupos; pensamento único, indiferenciação, dogma; o ódio, “esse desconhecido”; "não penso, logo ajo"- psicossomática; como o intolerado se torna intolerante; branqueamento da memória, silenciamento, impossibilidade de uma narratividade; “Quando 2 + 2 = 5” ( George Orwell); intolerância: ditadura da razão, objectivação; haverá na técnica algo de intolerante, de totalitário?Paradigmas, concepções científicas e rupturas; tolerância ao paradoxo.


Convidados



Laborinho Lúcio

João Caraça

Manuela Fleming

Moderador: 

Filomena Carvalhinho



16h30 – Painel 3 – Narcisismo, Poder, Intolerância

Motes:

 Opinião, convicção, verdade. Pensamento dogmático; inquisição, precursora dos sistemas totalitários. Racionalidade repressiva; o Poder pelo Poder- prazer no domínio, na sujeição na humilhação; totalitarismos. Raízes. Democracia/ Ditaduras; a especificidade do contributo psicanalítico para a compreensão da Intolerância; narcisismo de vida e narcisismo de morte; personalidades narcísicas; a psicanálise dos grandes intolerantes; snobismo como intolerância.



Convidados:

André Barata

Rui Ramos

Maria Fernanda Gonçalves Alexandre

Moderador: 
António Mendonça

18h30- IPA- da origem à actualidade (1910-2010)- DOCUMENTÁRIO




terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A TORRE DO TOMBO colabora com o nosso Colóquio


A Torre do Tombo irá expor no piso 1 do edifício três documentos que ilustram aspectos tolerância e intolerância em Portugal.

São eles:

"Liber testamentorum"- cartulário que recolhe testamentos de moçárabes a favor do mosteiro a partir de uma data situada entre 911 e 924.


Processo de Diogo Horta, acusado de judaísmo, mercador, com sentença de confisco dos bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé católica, penitências espirituais . Mais tarde foi-lhe retirado o hábito penitencial , levantada a pena de cárcere perpétuo e comutada a pena de penitências espirituais.

Carta de Lei  pela qual D.Luis sanciona o Decreto das Cortes Gerais de 26 de Junho de 1867 que aprova a reforma penal e das prisões, com abolição da pena de morte.




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Exposição : Mandei-o matar porque não havia razão

Tupperwars PIDE

Dá corpo às figuras anónimas que são a fisionomia da barbárie e do massacre. A expressão mais ruidosa
da (In)Tolerância é analisada neste trabalho, sob uma perspectiva de abstracção das identidades para a
construção de meta discursos de poder, como nação, herói, sacrifício. As figuras que representam poses
corporais convencionais de guerra e de ataque são, afinal, faces indistintas que se mesclam no
indeterminismo geral do conceito “inimigo”. Jogos de guerra que se alicerçam na “inocência” educacional
da brincadeira infantil, vistos social e tradicionalmente como um positivo degrau evolutivo para a distinção
entre o “bem” e o “mal”, e para uma esclarecida prática futura da (In)Tolerância, em que os fracos são a
face oculta de toda a História.

Foyer de entrada

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Exposição : Mandei-o matar porque não havia razão

Obscuro objecto de desejo Ana Pissarra e Cristina D’Eça Leal

A identidade é vista na perspectiva fetichista do desejo, enquanto objecto em falta, que transposto para o
terreno crítico da política vê o controle da identidade enquanto acto de apropriação do imaginário, do que
se deseja possuir mas escapa ao seu controle, logo, submerso em práticas de manipulação, regulação,
em conformidade com um contexto de domínio, ainda que desviante da identidade. A representação das
identidades surge aqui como um terreno de exercício de poder informativo, munido de tácticas descritivas
como sexo, raça, cor de olhos, altura, peso, profissão, meros artifícios duma tipificação, numa
nomenclatura que visa a abstracção do indivíduo, não a valência da sua identidade.
Foyer de entrada

A Arte ao serviço do debate

Não Sabe/Não Responde Cristina D’Eça Leal

A capacidade de julgamento que nos demonstra o quão débil é a natureza da sua idoneidade.
A legitimidade de julgar, o seu poder, é o que Não Sabe/Não Responde explora de forma caótica
e cacofónica, confundindo vítimas e carrascos, instrumentos dum sistema que se desculpabiliza da
sua brutalidade aquando das revisões históricas, generalistas, épicas.
Piso -1